Não atiraremos com a toalha ao chão

Face à nossa classificação e às más exibições do passado fim-de-semana, o panorama está dificultado e demasiado exigente para o alcance do nosso objectivo, ficar classificado nos 8 primeiros.
No entanto não nos damos como vencidos, enquanto matematicamente for possível, a nossa futura prestação estará assente na dedicação, empenho e atitude, até à última gota de suor…
Disputadas 6 jornadas, um total de 18 pontos, conquistamos 3, muito aquém das nossas pretensões.
Mais difícil ainda é fazer uma análise correcta, isenta e sem qualquer tipo de demagogia, estivemos de facto, mal de mais.
Com um grupo coeso, com uma qualidade individual considerável, não sabemos impor o nosso futsal em campo, muito nervosismo que nos arrasta para uma desconcentração de apoquentar os mais calmos, estamos novamente com falta de posicionamento em campo…imaturidade?
Atacamos mal, defendemos pior. O que se passa?
O peso dos maus resultados, a vontade de mostrar mais, os sucessivos e repetitivos erros, alguma falta de sorte (devemos ser os campeões de remates aos postes) complicam a nossa postura de jogo para jogo.
Todavia, eu ainda acredito, com treinos e essencialmente com muito “trabalho mental”, repor os índices de confiança com valores mais altos, conversando e analisando a frio as más prestações, teremos todas as possibilidades de obtermos uma melhor classificação.
Difícil? Com toda a certeza, o grau de exigência será cada vez maior, nos próximos jogos enfrentaremos dois adversários simultaneamente, a equipa adversária e o “fantasma” que nos dificulta a prática de um futsal descomplexado.
Matematicamente falado, precisamos (e vamos tê-la) de uma volta de 180º!
«A nossa toalha está presa aos nossos pulsos (tipo Eusébio), nunca no chão».
A todos os que nos apoiaram e apoiam, as nossas desculpas, não somente pelos resultados mas também pelas más exibições.
Estaremos de volta…brevemente, num pavilhão perto de si!

Artur Silva